O prefeito Felipe dos Pneus, alvo de múltiplas investigações, enfrenta novas denúncias de uso da máquina pública para disseminar fake news, o que prejudicou a lisura das eleições em Santa Inês.
Há quatro anos e cinco meses, Felipe dos Pneus assumiu a prefeitura de Santa Inês sob uma nuvem de suspeitas ainda quando deputado estadual por promover a chamada rachadinha em seu gabinete enquanto era deputado. Desde então, sua gestão como Prefeito em Santa Inês tem sido marcada por uma série de denúncias de mentiras, falsas promessas, licitações duvidosas e esquemas fraudulentos, investigados por órgãos como o GAECO. Investigações essas que o levaram a duas vezes ser afastado do cargo, o prefeito agora enfrenta novas acusações, desta vez relacionadas à disseminação de fake news utilizando recursos públicos e os dados do CadUNIC.
As denúncias, trazidas à tona recentemente no podcast “Leriado” pelo empresário Thayro Henrique Silva, expõem uma complexa teia de mentiras e manipulação. Segundo o relato, a administração municipal utilizou a estrutura da ASCOM, possivelmente sob o comando de Wagner (cuja responsabilidade ainda está sob investigação), para criar e disseminar fake news com o objetivo de prejudicar adversários políticos na época. Na continuação da estratégia, segundo as denúncias, visa enfraquecer candidatos a deputados federal e estadual que possam ameaçar os interesses eleitoral dos grupos Bringel e Felipe dos Pneus, apesar dos atritos de bastidores existentes entre os dois grupos.
O artigo 171 do Código Penal Brasileiro, que define o crime de estelionato, se encaixa perfeitamente na descrição das ações do prefeito, que busca agora transferir a culpa para seus cúmplices, incluindo Wagner, atribuindo-lhe a responsabilidade pelo “gabinete do ódio” responsável pela propagação das fake news. A investigação do Ministério Público, iniciada em 10 de fevereiro de 2021, aponta para um esquema de desvio de verbas públicas que se estende por todo o período da gestão. A fase de depoimentos e coleta de provas foi concluída em 20 de maio de 2025, e a promotoria aguarda a análise das provas para o oferecimento da denúncia.
As ameaças e a disseminação de fake news persistem, visando, principalmente, a desestabilização de candidatos de oposição. A participação do grupo Bringel em vários esquemas de corrupção também está sob investigação. A criação e compartilhamento de perfis falsos e a disseminação de fake news são crimes passíveis de penas que variam de 3 meses a 5 anos de prisão, dependendo da gravidade do delito. Agora é acompanha a o desenrolar das investigações, esperando que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos.
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