Em uma reviravolta digna de um filme de suspense, os aliados do jovem "Pinoquio Felipe dos Pneus", prefeito de Santa Inês, se encontra-se em um dilema digno de um roteiro de cinema. Eles confessaram, sem pestanejar, que compraram as tão cobiçadas, mas infames, pescadas amarelas. No entanto, o mistério persiste: para onde foram as quase nove toneladas de peixe? Quem se deliciou com essa iguaria? Quem guardou o que sobrou? Ninguém parece saber.
O mais intrigante é que esses mesmos aliados, que agora confessam o crime, antes rotulavam aqueles que compartilhavam informações sobre o caso como "quadrilheiros". Como se fosse um crime querer saber para onde vai e o que é feito com o dinheiro público. A ironia é quase palpável.
O que fica sem explicação é o destino das quase 9 toneladas de pescadas amarelas e a astronômica quantia de R$400,000,00. O silêncio dos aliados sobre este assunto é ensurdecedor.
Mas o que realmente choca nessa história toda é a falta de empatia do gestor e de seus aliados, ou como preferem ser chamados, súditos. Em tempos de calamidade, onde famílias passam por dificuldades, a indiferença deles é gritante.
Santa Inês, um município com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que deixa muito a desejar, precisa de líderes que se importem com o bem-estar de seus cidadãos, não de súditos que desviam recursos para pescadas amarelas.
E assim, deixamos a pergunta no ar: até quando? Até quando a população terá que lidar com a falta de transparência e a indiferença de seus líderes? Até quando a pescada amarela será o prato principal dos banquetes da prefeitura?
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