Mais uma vez, a cidade de Santa Inês se vê no centro de uma polêmica nacional, desta vez envolvendo o descaso com a gestão dos resíduos sólidos. A atual administração, que prometeu resolver o problema do aterro público de lixo em seu primeiro ano de mandato, falhou em cumprir as orientações dos órgãos nacionais e estaduais, tornando-se alvo de críticas e indignação.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelecida pela Lei Federal nº 12.305/2010, define princípios, objetivos e instrumentos para a gestão adequada dos resíduos sólidos, incluindo os perigosos. Os municípios têm prazos para se adequarem às diretrizes da PNRS, e o descumprimento dessas normas pode acarretar sérias consequências.
Em Santa Inês, a falta de ação por parte do poder público é evidente, com gastos expressivos destinados à secretaria de saneamento, sem que haja transparência nos contratos firmados com as empresas responsáveis. A ausência de responsabilidade por parte dessas empresas levou a prefeitura a arcar com despesas extras, como a compra de equipamentos e aluguel de máquinas para a limpeza pública.
Diante desse cenário, surgem questionamentos importantes:
- - Quais são os custos reais incorridos por essas empresas no cumprimento dos contratos?
- - Quem são os reais proprietários dessas empresas?
- - Qual é o destino final do lixão de Santa Inês?
É crucial destacar que a falta de tratamento adequado dos lixões e a má gestão dos resíduos sólidos impactam não apenas o meio ambiente, mas também a economia local. Municípios que adotam práticas de tratamento de resíduos sólidos em conformidade com a legislação vigente não apenas preservam o meio ambiente, mas também promovem o desenvolvimento sustentável e a saúde pública.
Santa Inês precisa urgentemente rever suas políticas de gestão de resíduos sólidos e buscar soluções eficazes para garantir um ambiente saudável e sustentável para as gerações futuras. A transparência, responsabilidade e comprometimento são fundamentais para superar os desafios atuais e construir um futuro melhor para todos os cidadãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário