O clima em Santa Inês é de apreensão. A folia acabou, e a hora da onça beber água chegou. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) mandou o prefeito da cidade ajustar as contas, sob pena de multa e sanções. A gestão, que já vinha sendo criticada por gastos exorbitantes com pessoal, agora terá que fazer cortes drásticos para se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Santa Inês lidera o ranking dos municípios maranhenses que ultrapassaram o limite de gastos com pessoal, e o TCE não está de brincadeira. A corte de contas aplicou um questionário rigoroso para os 16 municípios que estão na berlinda, incluindo Santa Inês, e exige que os prefeitos apresentem um plano de ação para corrigir a situação.
A situação é grave. O prefeito terá que fazer demissões, frustrando promessas de campanha e acordos políticos. O problema é ainda maior: a folha de pagamento da prefeitura está inflada, com funcionários fantasmas e salários divididos entre várias pessoas.
A gestão terá que agir rápido. O prazo para apresentar as medidas de ajuste termina em 18 de outubro. Se o prefeito não cumprir, a multa será aplicada, e o TCE poderá tomar medidas mais drásticas.
A população de Santa Inês está de olho. O prefeito terá que explicar como pretende lidar com essa crise e quais medidas serão tomadas para garantir a qualidade dos serviços públicos. A festa acabou, e a hora da verdade chegou.
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