A recente exposição da "nova oposição" de PIO XII - MA, liderada por Assis Filho revelou uma faceta pouco conhecida do grupo: a da ambição desmedida e da lealdade inconstante. A cena, descrita como "torpe e ridícula", expôs a verdadeira natureza da vice-prefeita, cuja sede pelo poder transparece com clareza. Mas essa atitude oportunista, não é algo novo. Na verdade, é o resultado de uma longa história de traições e alianças interesseiras que marcam a carreira de Assis Filho.
A narrativa de um homem "traído" e vítima de "represálias" precisa ser confrontada com os fatos. Desde os seus primeiros anos como presidente da UMES (União Municipal dos Estudantes ), Assis Filho teceu uma teia de alianças estratégicas, mudando de lado com a mesma facilidade com que troca de camisa.
Nos anos 2003-2004, ele recebeu apoio do deputado Pedro Veloso. Com o fim do mandato de Veloso, Assis Filho abandonou o barco, unindo-se à família Batalha para apoiar Mundiquinho na eleição de 2004. Após o sucesso eleitoral, e com a gestão municipal bancando a UMES, ele permaneceu no grupo, auxiliando Carlos do Biné em sua campanha malsucedida de 2012 contra Paulo Veloso.
A seguir, uma reviravolta surpreendente: Assis Filho ingressou na administração de Paulo Veloso em 2014, acumulando três cargos simultaneamente – uma situação que chamou a atenção do Ministério Público, resultando em processos por peculato, falsificação de documentos públicos e organização criminosa, com repercussão até no Jornal Nacional. A ironia é gritante: o ex-líder estudantil, envolvido nos processos, criticava a família Veloso pelos mesmos atos dos quais participava.
Após a gestão Veloso, Assis Filho retornou aos braços de Carlos do Biné (2017-2020), usufruindo novamente de cargos e salários. O ciclo de traições se repetiu: ao final do mandato, mudou de grupo mais uma vez, alinhando-se a Aurélio da Farmácia (2021-2024).
A trajetória de Assis Filho é um compêndio de oportunismo político. Sua "lealdade" é tão volátil quanto o vento, servindo apenas aos seus interesses pessoais. A pergunta que fica é: quem, de fato, é o verdadeiro traidor nessa história? A resposta, diante dos fatos apresentados, é inegável. A máscara caiu, e a verdadeira face de Assis Filho e sua "oposição" ficou exposta para todos verem.